O mercado de estética é responsável pela movimentação anual de bilhões de reais em todo o mundo, inclusive no Brasil, que é líder mundial no consume de perfumes, segundo no consumo de desodorantes e terceiro em cuidados para o corpo e no consumo de produtos para maquiagem. Mas como o mercado de estética está reagindo perante a atual crise nacional?
Enquanto alguns setores da economia encontram dificuldades, em um cenário de instabilidade financeira, acredita-se que ainda assim a área de Higiene, beleza e cuidados pessoais crescerá cerca de 30% até 2018, segundo a economista Miriam Leitão.
Na verdade, com ou sem crise, homens e mulheres continuam cuidando da beleza e antenados em novos produtos e tratamentos estéticos, e a preocupação com a boa aparência não acaba diante da atual dificuldade econômica no cenário nacional.
O mercado estético é hoje, graças a nossa cultura, conceituado como um bem indispensável na vida de cada brasileiro e, embora a concorrência na área seja grande, dificilmente vemos salões de beleza, por exemplo, vazios. O mercado hoje é tão vasto, que pessoas vêm superando a crise com a abertura de novos empreendimentos no ramo, mesmo com a retração econômica.
Quando verificamos mais afundo e de modo mais abrangente o setor, é bastante claro que a área de higiene, beleza e cuidados pessoais supera crises com uma certa facilidade. "Segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), os mais recentes dados comprovam um crescimento ao ano de 10% nos últimos 19 anos, sendo que os demais setores tiveram um crescimento aproximado de 2%, ou seja, é uma exceção à regra".
Alguns fatores contribuem para o estabelecimento de um crescimento contínuo no setor de estética, como a participação em peso das mulheres, o desenvolvimento de novas tecnologias na área que possibilitam o aumento da produtividade, e assim, favorecem os preços estabelecidos em cada procedimento. Lançamentos constantes de produtos também são um fator positivo, já que atendem cada vez mais as necessidades de mercado de forma diversificada, abrangendo uma maior quantidade de públicos.
"Até empreendedores menos experientes já enxergaram quão lucrativo esse ramo pode ser e estão investindo por todo o Brasil. Já são 2.522 empresas registradas atuando no mercado de produtos de Higiene, Beleza e Cuidados Pessoais.
A amplitude deste negócio não respeita barreiras e se trata de uma tendência global. Segundo a ABIHPEC e dados do Euromonitor de 2014, o Brasil ocupa a terceira posição no consumo geral de produtos e serviços deste mercado, representando 9,4% de todo o consumo mundial. "
A estética já deixou para trás o estigma de que cuidar-se é uma questão de "moda", e agora se tornou uma necessidade. Deste modo, qualquer profissional que se qualifique cada vez mais e acompanha as novas tendências e tecnologias oferecidas por esse campo, pode ter grandes chances de uma carreira ou negócio bem-sucedido.
Fonte de conteúdo: Negócio Estética
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