Um dos tratamentos mais procurados entre as mulheres é o procedimento de prevenção às manchas no rosto, mas conhecido por "melasma". A melasma é o surgimento de manchas escuras devido à alta exposição a luz solar.
De acordo com a biomédica esteta, Bruna Rodrigues, o melasma pode ser causado por diversos fatores, além do excesso ao sol, as manchas podem ser provocadas pela falta de harmonização dos hormônios e desorganização de melanócitos na produção de melanina. Pois ocorre uma produção exagerada que faz com que aumente a hiperpigmentação, no qual resulta em uma cor mais escura no rosto. "A diferença do melasma está em sua origem hormonal e cotidiana, na profundidade em que se encontra", afirma a biomédica.
Para a profissional, o melasma não tem cura, pode ser feito um controle e dosagem dos principais hormônios que causam essa hiperpigmentação, uso de filtro solar oral, peelings clareadores, entre outros procedimentos. O que deve ser feito é sempre cuidar da pele, controlando a melasma.
Segundo ela, as pessoas que tendem a ter propensa em desenvolver são as que ficam exageradamente no sol. "Normalmente o problema surge depois dos 30 anos e acomete mais mulheres", diz.
Bruna conta que um dos principais fatores a serem seguidos para a prevenção de manchas é o uso de filtro solar oral, clareador oral em capsula e claro, além destes cuidados, procurar um especialista adequado para oferecer os devidos cuidados.
De acordo com a farmacêutica esteta, Lorena, os cuidados para a prevenção de hiperpigmentação na pele é usar o filtro solar de mínimo 30. "Ele por si só protege bastante a pele contra um dos maiores vilões no quesito de estimulo para gerar manchas, ou os raios ultravioletas (RUV).
Ainda de acordo com Lorena, no mercado pode ser encontrado diferentes tipos de protetores solar. Sendo uso tópicos divididos em físico e químico. Os protetores químicos absorvem as ultravioletas, mas seus componentes possuem uma constituição química que não deixam que estes raios danifiquem a pele. Já os físicos possuem em sua composição oxida de zinco e dióxido titânio que funciona como barreira física para os raios UV.
Existe ainda os protetores de uso oral, manipulados com ativos como extrato seco obtido dos rizomas de uma espécie samambaia, a Polypodium leucotomous que possui ação fotoprotetora por via oral. Além dos protetores, é muito importante o uso de antioxidantes que vão atuar diretamente combatendo os danos causados pelos radicais livres presentes na radiação UV.
São exemplos de antioxidantes vitaminas E e betacaroteneos em peles que já hiperpigmentados, além dos cuidados com os protetores solares e antioxidantes é necessário o uso adequado de um despigmentante, como por exemplo, os compostos usados em despigmentantes, pode-se citar o ácido Kójico, ácido retinoico, entre outros. Para a profissional, é essencial que procure um especialista, pois existe tratamentos para cada tipo de pele.
Reportagem: Raquel Lima