O preenchimento facial é uma das técnicas mais procuradas principalmente por mulheres que querem amenizar os efeitos que o tempo deixa no rosto, na forma de rugas e flacidez. O ácido polilático vem sendo cada vez mais utilizado nesse tipo de tratamento, no Brasil.
O produto chegou ao país há alguns anos e ganhou a simpatia de profissionais da saúde estética por não simplesmente fazer o preenchimento facial, mas também estimular a formação de colágeno, proteína responsável por dar firmeza à pele.
Usos do ácido polilático
O ácido polilático pode ser aplicado em várias regiões, conforme a diluição utilizada, mas o interessante é que ele não age na pele apenas como um preenchedor nas áreas com rugas, mas também como um estimulador do colágeno.
Quando usado na forma injetável, em geral, são necessárias de duas a três sessões, com intervalo de 30 dias entre elas. Especialistas destacam que o ácido injetável pode ser usado para corrigir a flacidez de outras partes do corpo, como braço, abdômen, coxas e nádegas.
Existe também a alternativa de uso de fios de ácido polilático, que são aplicados por meio de pequenas agulhas para dar sustentação a áreas flácidas, "levantando" a pele. Esses podem ser usados somente no rosto.
Os fios também estimulam a produção de colágeno, deixando o resultado final do procedimento mais natural. A aplicação do ácido polilático tanto injetável quanto em fios deve ser feita sempre por um profissional da saúde estética.
Excesso de resposta deve ser monitorado
O tratamento com ácido polilático tem poucas contraindicações. Segundo especialistas, a técnica seria contraindicada para pessoas com sensibilidade ao produto, o que é raro. Como é um procedimento eletivo, também não é recomendado a mulheres grávidas ou que estejam amamentando, naturalmente mais sensíveis nesse período.
"É claro que mulheres muito jovens não precisam se preocupar com isso, mas, quanto mais cedo notar alguma flacidez, se for feita uma aplicação de fios de ácido polilático, por exemplo, isso pode abreviar uma cirurgia plástica mais tarde", observa a especialista.
As vantagens do procedimento são o fato de ele ser minimamente invasivo e praticamente sem riscos, além de ter resultados imediatos e duradouros. Os efeitos perduram por até dois anos.
O principal aspecto que precisa ser monitorado é o excesso de resposta do produto entre uma sessão e outra, o que poderia levar ao preenchimento excessivo. Por isso, o número de aplicações e a diluição usada em cada paciente devem ser analisados caso a caso.
Fonte: Vivomaissaudável