Uma notícia publicada em revista de grande circulação, dizia que os ácidos, usados a longo prazo para o rejuvenescimento, estariam, ao contrário, provocando o envelhecimento da pele. Afinal, depois de tanto tempo utilizando os produtos com finalidade de melhorar a pele, as pessoas estariam na verdade prejudicando-a?
O artigo afirmava que, como os ácidos deixam a pele mais fina, esta fica mais vulnerável à ação dos raios ultra violeta do sol, principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, favorecendo-o.
A verdade
Não há dúvida de que os tratamentos realizados com ácidos deixam a epiderme (camada mais superficial da pele) mais fina e a pele mais sensível ao dano solar. No entanto, quem está fazendo tratamento com estes produtos é sempre orientado a proteger a pele do sol constantemente, utilizando filtros solares com alto fator de proteção no seu dia a dia, além de chapéu e barracas quando vai à praia.
Quem não está disposto a evitar o sol, não deve fazer estes tratamentos. Querer tratar a pele sem abrir mão de se queimar ao sol é uma contradição, pois é a radiação solar a principal responsável pelo envelhecimento.
Por outro lado, os ácidos provocam a renovação celular, regularizam a superfície cutânea, atenuam manchas e rugas e estimulam a produção de colágeno dando melhor elasticidade à pele. O conjunto de alterações provocadas pelo tratamento leva a uma pele de aspecto rejuvenescido e com mais viço.
Estudos científicos, nos quais se examina um pequeno fragmento de pele ao microscópio antes e depois do tratamento com ácido retinóico, mostraram que a pele tratada tem características de uma pele mais jovem do que aquela de antes do tratamento.
Definitivamente, desde que sejam respeitadas as exigências de proteção adequada da pele contra a exposição solar, os tratamentos com ácidos não levam ao envelhecimento, ao contrário, o resultado final é de rejuvenescimento.
Fonte: Dermatologia.net