A impressora 3D tem ganhado destaque em tecnologia nos últimos anos, sendo uma possível solução de problemas em diversos setores e ramos de negócio, já que esse tipo de impressora possibilita a criação de produtos mesmo em casa, por qualquer pessoa que tenha algum conhecimento a respeito e com muita facilidade.
Os benefícios das impressoras 3D vão muito além da criação de objetos tridimensionais, abrangendo vantagens inclusive de custo. A impressora utiliza insumos mais baratos e o próprio equipamento possui um custo bastante atrativo.
Na medicina, tal tecnologia também vem chamando atenção, já que a produção de próteses perfeitas já estava avançando, mas anteriormente com um custo extremamente inalcançável pela maioria das pessoas. "Existem inclusive casos reais, nos quais a impressora 3D foi utilizada como principal aliada na cirurgia plástica, reconstruindo rostos inteiros ou outros membros do corpo. "
A impressora 3D tem se mostrado tão promissora, que pode ser capaz de mudar de uma vez por todas a medicina, não somente na parte estética, mas também no desenvolvimento de próteses, tecidos para vasos sanguíneos, válvulas para o coração, e até ossos. Alguns estudos recentes já estão, inclusive, analisando a possibilidade real de se criar órgãos inteiros em uma impressora 3D, o que acabaria com as longas esperas em filas de transplante, que é uma realidade preocupante em toda a parte do mundo.
Dentro da estética, podemos destacar como um avanço proporcionado pela impressora 3D a criação de pele artificial que simula a pele humana. Deste modo, seria possível sustentar, reparar, melhorar ou repor tecidos danificados de pacientes.
Um estudo mostrou que já existem biotecidos de modelos funcionais microvascularizados. O próximo passo agora seria integrar a rede linfática aos modelos já produzidos, que é o grande desafio do projeto.
"Da mesma forma, o Laboratório de Biologia de Tecidos Conjuntivos da Universidade de Liège, na Bélgica, trabalha com substratos desenvolvidos à base de nanofibras de quitosana. Segundo informações do laboratório, as nanofibras de quitosana oferecem uma superfície específica de grande extensão, além de algumas propriedades semelhantes às da pele humana.
A comunidade científica europeia acredita muito nesse projeto e a área de engenharia de tecidos, a cada dia, acrescenta algo nessas descobertas. Resta agora ter paciência e esperar que os frutos desse trabalho possam virar realidade. "
Fontes de conteúdo: Exame, Negócio Estética
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