Uma estimativa relevante que Fratta (2003) relata é que o fumante tem, em média, 4,7 vezes mais tendência de desenvolver rugas profundas do que indivíduos não fumantes, pois o cigarro pode causar envelhecimento precoce. O hábito de fumar libera grande quantidade de radicais livres que alteram as estruturas moleculares de todos os tecidos que compõem a pele.

O ácido ascórbico é um potente antioxidante que reage fortemente com os diversos radicais livres. Sua aplicação em produtos cosméticos possibilita níveis que não seriam possíveis alcançar com a ingestão de frutas ou suplementação oral.

O termo Vitamina C é usado para descrever genericamente todos os compostos que apresentam quantitativamente a atividade biológica do ácido ascórbico.
Sabe-se que a vitamina C é essencial para a biossíntese do colágeno, embora, seu mecanismo de atuação nesta síntese é complexo e ainda não tenha sido totalmente esclarecido.

Estudos in vitro sugerem que o ácido L-ascórbico pode inibir a biossíntese de elastina pelos fibroblastos. Podendo, portanto, ser um aliado importante no tratamento de peles envelhecidas onde a acúmulo de elastina, como é o caso de peles de indivíduos fumantes.

A vitamina C tornou-se um cosmecêutico popular de aplicação tópica e hoje é amplamente utilizado pela indústria cosmecêutica como componente principal em formulações.

Para serem usados como ativos na pele, os antioxidantes devem ser estáveis para não reagir com os outros componentes da formulação. Assim os ativos antioxidantes são comumente encontrados encapsulados e/ou complexados a fim de reagirem somente em contato com a pele.

Os antioxidantes tópicos empregados nos cosméticos devem ser absorvidos pela pele e liberados no tecido alvo em sua forma ativa. A absorção é um processo importante e dependente de fatores como a forma molecular do composto ativo, suas propriedades físico-químicas, solubilidade e a base cosmética utilizada.


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