O microagulhamento, como o próprio nome já diz, se trata de um procedimento que faz microperfurações na pele com finas agulhas metálicas. Parecido com o método usado na acupuntura, mas, se diferencia por ser mais localizado e múltiplo, trazendo resultados apenas na área tratada. Sua principal função é induzir a produção de colágeno e de outras fibras naturais na pele, além do espessamento da epiderme.
A técnica que tem sido muito usada na área da estética, faz uso do roller, sendo o mais comum, ou de canetas elétricas ou carimbos. Porém, vale esclarecer que o material precisa ter autorização da Anvisa para ser usado. Também é necessário observar se as agulhas são estéreis. E, de maneira alguma a reutilização é recomendada, mesmo que seja no próprio paciente.
O procedimento estético realizado com o Dermaroller, pode ser indicado nos seguintes casos:
Para eliminar completamente as cicatrizes causadas pela acne ou por pequenas feridas;
Reduzir os poros dilatados da face;
Combater as rugas e promover o rejuvenescimento da pele;
Disfarçar rugas e as linhas de expressão, principalmente aquelas em redor dos olhos, na glabela e sulco nasogeniano;
Clarear manchas na pele;
Eliminar estrias.
O dermatologista também pode fazer uso do dermaroller para o tratamento de alopecia, uma doença que se caracteriza pela rápida e repentina perda de cabelos do couro cabeludo ou de outra área corporal.
Quando não se deve usar o microagulhamento?
O tratamento com dermaroller deve ser contraindicado em situações de:
Acne muito ativa com espinhas e cravos presentes;
Infecção por herpes labial;
Se estiver tomando remédios anticoagulantes como heparina ou aspirina;
Se tiver histórico de alergias a pomadas anestésicas locais;
Em caso de diabetes mellitus não controlada;
Estiver realizando radioterapia ou quimioterapia;
Se possui alguma doença autoimune;
Câncer de pele.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia e Tua Saúde
Imagem: 123RF